segunda-feira, 8 de outubro de 2007

De volta a Mannheim

Hoje, pela segunda vez, cruzei aquela ponte larga sobre o rio Rhein, sustentada por cabos brancos que parecem descer do céu de tão longos. O convite não era dos mais atraentes: beber um vinho que ainda não deixou de ser suco (típico da região) e comer Zwiebelkuche (bolo de cebola). Não bebo álcool e detesto cebola. De todo jeito, faz sempre bem à curiosidade ver o que fazem os frequentadores de um clube privado de aviação, abrigado bem no aeroporto de Mannheim.

Além de degustar as iguarias já citadas, conseguem ficar duas horas assistindo a um filme amador sobre aviação, quase sem áudio. O clube tem o privilégio de ter um jardim que dá para a pista de pouso. Sim, o encontro mensal dos sócios é também um momento de ir no quintal com os amigos ou cônjuge para apreciar a aterissagem ensurdecedora dessas máquinas voadoras.

Os amantes da invenção que me perdoem, mas neste meu momento de descobrimento da Europa, com o mesmo espírito desbravador das propagadas de calça jeans que têm os "cools" da minha idade, sou mais afeita às frivolidades do mundo, como na primeira vez em que estive em Mannheim...

(Escrito em 01/10)

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