segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Nota sobre o que passa e marca

De toda a relatividade de viajar e encontrar viajantes, eu insisto em uma óbvia constante: é sempre uma chance de conhecer novas pessoas. E no trocar figurinhas, parece que a experiência do outro se soma à nossa própria e saímos de cada encontro, festa ou barzinho mais maduros. Nessas circunstâncias, aparecem também aquele que poderia ser o melhor grupo de amigos, o lugar perfeito pra ser morar, o melhor amante ou aquele que poderia ser o amor da nossa vida.
Mas a fugacidade do tempo do viajante, por excelência alguém em transição - à espera do próximo trem ou da próxima carona-, faz de uma paixão em potencial uma mera boa lembrança.

P.s. Como seria se uma pessoa recém conhecida, com quem você se identificou muito e que mora do outro lado mundo, fosse sua vizinha?

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